Obesidade e COVID-19

A obesidade é um fator de risco para muitas doenças, não só para COVID-19. Estudos sobre o coronavírus (COVID-19) divulgados na França e nos Estados Unidos apontam que a obesidade está presente em mais da metade dos pacientes internados e também naqueles que precisam de ventilação mecânica. Os estudos constataram que obesidade é o fator crônico mais relevante e mais relacionado ao agravamento do quadro clínico e necessidade de ventilação mecânica.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano coloca o índice de massa corporal (IMC) acima de 40 kg/m2, obesidade grave, como fator de risco, o que não significa dizer que em índices menores (acima de 30 kg/m2) não tenha complicações. Indivíduos com IMC acima 30 kg/m2 já sofrem de status inflamatório crônico em graus variados, sendo mais vulneráveis às complicações até mesmo da gripe comum, possuem proteção diminuída contra o vírus influenza, mesmo quando vacinados. A obesidade, portanto, é um fator de risco para muitas doenças, não só para COVID-19. 

Indivíduos obesos têm maior risco de complicações para a COVID-19 porque:

  • A obesidade está associada a diversas comorbidades, como diabetes, hipertensão, doenças vasculares etc., também fatores de risco para a COVID-19
  • A imunidade do paciente obeso é diferente; já existe nele um processo inflamatório crônico que dificulta os mecanismos normais de proteção e defesa do organismo
  • Suas condições pulmonares: têm dificuldade de aumentar a caixa torácica na respiração, sofrem da síndrome da hipoventilação da obesidade (quando o paciente não reconhece que a saturação está baixa), apneia do sono e queda de saturação quando dorme

Por isso, é importante ter uma boa capacidade física, fazer exercícios, para que se possa ter uma reserva pulmonar maior. Assim, consegue-se lidar melhor com a COVID-19, se eventualmente for infectado.

Cirurgia bariátrica e metabólica

É comum pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica perguntarem se são considerados grupo de risco. 

A resposta é: não fazem parte do grupo de risco para a COVID-19. 

Segundo a Sociedade Brasileira da Cirurgia Bariátrica e Metabólica, os cuidados dos pacientes bariátricos devem ser os mesmos de não operados.  Sendo assim, o paciente que passou pela cirurgia perdeu peso, reduziu as doenças associadas e teoricamente está com mais saúde. Sua respiração, sistema fisiológico e metabolismo estão melhores do que se ainda estivesse obeso. 

Os benefícios da cirurgia bariátrica são importantes no enfrentamento de qualquer epidemia.

Fonte: texto adaptado do site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica (SBCBM)

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