Hérnias são resultantes de alterações da anatomia normal daquele local onde se apresentam, usualmente com defeitos a serem corrigidos. As hérnias mais comuns ocorrem na parede abdominal (umbilical, epigástrica e dorsal), em cicatrizes de cirurgias anteriores (incisionais) ou ainda na região inguinal (inguinais e femorais).
Alguns fatores contribuem para o surgimento e crescimento das hérnias: obesidade, doenças da próstata, gestação, doenças pulmonares, constipação intestinal, cirurgias prévias, radioterapia e doenças do colágeno, entre outros.
Como o surgimento da hérnia é resultante de alterações anatômicas, o tratamento é obrigatoriamente cirúrgico, com correção do defeito e em boa parte dos casos utiliza-se uma tela de materiais sintéticos para esse reparo e minimização da possibilidade de insucesso da cirurgia.
A cirurgia pode ser realizada por via convencional (aberta), por via videolaparoscópica ou via robótica. O mais importante é individualizar o tratamento e utilizar o método mais apropriado para cada paciente.
Na maioria dos casos, o paciente tem alta hospitalar no dia seguinte à cirurgia, com rápido retorno às suas atividades cotidianas.